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Resumo:A Petrobras registrou lucro líquido de 4,03 bilhões de reais no primeiro trimestre, queda de 42 por cento ante o mesmo período do ano passado, com impacto da utilização de nova norma internacional contábil de arrendament
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras registrou lucro líquido de 4,03 bilhões de reais no primeiro trimestre, queda de 42 por cento ante o mesmo período do ano passado, com impacto da utilização de nova norma internacional contábil de arrendamentos mercantis (IFRS 16), informou a empresa nesta terça-feira.
Na comparação com o quatro trimestre, o lucro líquido cresceu 92 por cento, com redução de 1,1 bilhão de reais nas despesas com imposto de renda e contribuição social, em razão da baixa de créditos de prejuízos fiscais registrados no período anterior, além de maior resultado no setor petroquímico (400 milhões de reais).
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou 27,49 bilhões de reais entre janeiro e março, alta de 7 por cento ante o mesmo período de 2018 e queda de 6 por cento em relação aos últimos três meses do ano passado.
Desconsiderando-se efeitos dos itens especiais e do IFRS 16, norma adotada pelas empresas abertas como a Petrobras a partir deste ano, que trouxe impactos para os resultados, o lucro líquido da companhia seria de 5,1 bilhões de reais e o Ebitda ajustado de 25,2 bilhões de reais.
A queda do Ebitda ante o trimestre anterior, segundo a Petrobras, ocorreu como reflexo de menores margens de petróleo, menor produção no período e pelos menores volumes de vendas.
A receita de vendas da empresa no período somou 80 bilhões de reais, queda de 14 por cento versus o último trimestre de 2018, devido principalmente à queda das cotações internacionais do petróleo, menor volume de vendas de derivados no mercado interno e queda da receita com exportações.
A Petrobras ressaltou que os preços internacionais do petróleo ficaram 7 por cento menores no primeiro trimestre versus o quarto trimestre de 2018.
Já o volume total de vendas caiu 4 por cento entre janeiro e março, ante os três últimos meses de 2018, para 3,06 milhões de barris por dia. No caso da gasolina, houve recuo de 5 por cento, enquanto no diesel queda de 8 por cento, ante o quarto trimestre.
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