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Resumo:Líderes da União Europeia chegaram a um acordo "histórico" sobre um plano de estímulo para suas economias afetadas pelo coronavírus nas primeiras horas desta terça-fei
Por Jan Strupczewski e John Chalmers e Robin Emmott
BRUXELAS (Reuters) - Líderes da União Europeia chegaram a um acordo “histórico” sobre um plano de estímulo para suas economias afetadas pelo coronavírus nas primeiras horas desta terça-feira, após uma cúpula que durou quase cinco dias.
O acordo abre caminho para a Comissão Europeia, braço Executivo da UE, levantar bilhões de euros em mercados de capital em nome dos 27 Estados, um ato de solidariedade sem precedentes em quase sete décadas de integração europeia.
O presidente da cúpula, Charles Michel, chamou o acordo, alcançado às 5h15 (00h15 no horário de Brasília), de “momento determinante” para a Europa.
Muitos haviam alertado que se a cúpula não chegasse a um acordo em meio à pandemia de coronavírus isso colocaria a viabilidade do bloco em séria dúvida após anos de crise econômica e a recente saída do Reino Unido.
“Esse acordo envia um sinal concreto de que a Europa é uma força de ação”, afirmou Michel a repórteres.
Líderes esperam que o fundo de recuperação de 750 bilhões de euros e o orçamento relacionado para 2021-2027 de 1,1 trilhão de euros ajude a reparar a mais profunda recessão do continente desde a Segunda Guerra Mundial, após o surto de coronavírus ter fechado economias.
Embora seja de forte simbolismo, o acordo foi fechado ao custo de cortes em investimentos propostos para fundos climáticos e não determinou condições para desembolsos a países, como Hungria e Polônia, que quebram valores democráticos.
Em um complicado clube de 27 países, cada um com poder de veto, a cúpula também expôs falhas no bloco que devem prejudicar decisões futuras sobre dinheiro, uma vez que os países mais ricos do norte resistem a ajudar os mais pobres do sul.
A Holanda lidera o grupo de países austeros com Áustria, Suécia, Dinamarca e Finlândia, insistido que a ajuda a Itália, Espanha e outros países do Mediterrâneo deveria ser principalmente em empréstimos, não em subsídios não reembolsáveis.
“Houve alguns embates, mas faz parte do jogo”, disse o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
Mas o chanceles austríaco, Sebastian Kurz, afirmou que o poder de negociação dos austeros está aqui para ficar, sugerindo que o tradicional motor franco-alemão da Europa será desafiado.
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