简体中文
繁體中文
English
Pусский
日本語
ภาษาไทย
Tiếng Việt
Bahasa Indonesia
Español
हिन्दी
Filippiiniläinen
Français
Deutsch
Português
Türkçe
한국어
العربية
Resumo:O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta terça-feira que a equipe econômica não concorda com pontos do projeto de auxílio a Estados e municípios apro
Por Marcela Ayres
BRASÍLIA (Reuters) - O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta terça-feira que a equipe econômica não concorda com pontos do projeto de auxílio a Estados e municípios aprovado na véspera na Câmara dos Deputados, e que quer ver debate sobre o tema antes da apreciação pelo Senado.
{2}
Em conversa virtual com profissionais da XP, Sachsida afirmou que a garantia a Estados de que terão o mesmo nível de ICMS do ano passado fará com que o repasse de recursos a São Paulo, por exemplo, seja muito maior do que ao Piauí.
{2}
“Está correto isso? Será que é isso que nós queremos? Nós queremos mandar mais dinheiro para Estado mais rico e menos para Estado mais pobre?”, disse.
“Será que uma transferência per capita não seria superior? Será que uma transferência focada no sistema de saúde não seria superior?”, completou.
{5}
O secretário avaliou que essas são questões legítimas e que devem ser amplamente debatidas, fazendo um apelo para que essa discussão seja “honesta e transparente”.
{5}
Na noite de segunda-feira, a Câmara aprovou projeto de compensação a Estados e municípios, em modelo de “seguro-receita”, pela queda na arrecadação decorrente da crise do coronavírus. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estimou que o impacto para a União seria de 80 bilhões de reais.
Considerando a forma como está, o projeto tem oposição da equipe econômica e o ministro Paulo Guedes tem dito que recomendará ao presidente Jair Bolsonaro que vete o texto.
Guedes avaliou na véspera que a ajuda a Estados e municípios no modelo de compensação por perda de receitas com impostos seria uma irresponsabilidade e um cheque em branco.
Em mensagem encaminhada a jornalistas, ele também afirmou que esse mecanismo geraria um descuido na gestão das arrecadações estaduais e municipais, uma vez que toda perda seria compensada pela União --ou seja, pelos contribuintes.
CONGELAMENTO DE SALÁRIOS
Segundo Sachsida, também é preciso colocar no radar a discussão sobre o congelamento de salários do funcionalismo em meio à crise do coronavírus, num momento em que o resto da sociedade dá sua contribuição para a preservação de empregos e empresas.
A equipe econômica queria condicionar a transferência direta de recursos a Estados e municípios ao compromisso dos governos em não dar reajustes ao funcionalismo por dois anos, mas o tema acabou de fora do texto aprovado pela Câmara.
O secretário pontuou que não é “tão complicado” passar esse período sem aumento, uma vez que a inflação está baixa.
Sachsida reforçou a importância de o país prosseguir na agenda de reformas e consolidação fiscal após o período emergencial da crise, mantendo a regra do teto de gastos como pilar.
Sobre as medidas já adotadas pelo governo até aqui, ele avaliou que elas são robustas e foram tomadas “muito antes” do sistema público de saúde entrar em colapso.
O secretário disse haver preocupação do governo com o dinheiro chegando na ponta em iniciativas de crédito. Nesse sentido, pontuou ser necessário direcionar crédito para microempresas, frisando, sem dar detalhes, que o governo está “bem atento” a isso.
“Hoje quando você compara as medidas de política fiscal e monetária, você vai chegar a cifras próximas de 1 trilhão (de reais). Desse trilhão, você tem algo como 250, 280 (bilhões de reais) de primário. Então as nossas medidas foram tempestivas, foram de magnitude expressiva e estão em linha com a moderna teoria econômica”, afirmou.
Isenção de responsabilidade:
Os pontos de vista expressos neste artigo representam a opinião pessoal do autor e não constituem conselhos de investimento da plataforma. A plataforma não garante a veracidade, completude ou actualidade da informação contida neste artigo e não é responsável por quaisquer perdas resultantes da utilização ou confiança na informação contida neste artigo.
Pepperstone
AvaTrade
XM
FXTM
FOREX.com
IC Markets Global
Pepperstone
AvaTrade
XM
FXTM
FOREX.com
IC Markets Global
Pepperstone
AvaTrade
XM
FXTM
FOREX.com
IC Markets Global
Pepperstone
AvaTrade
XM
FXTM
FOREX.com
IC Markets Global