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Resumo:O preço do ouro apresentou movimentos voláteis nesta quinta-feira, 31 de julho de 2025, refletindo a dinâmica do mercado global em resposta a dados econômicos robustos dos EUA e à decisão do Federal Reserve (Fed) de manter as taxas de juros inalteradas.
Publicado em 31/07/2025
O preço do ouro apresentou movimentos voláteis nesta quinta-feira, 31 de julho de 2025, refletindo a dinâmica do mercado global em resposta a dados econômicos robustos dos EUA e à decisão do Federal Reserve (Fed) de manter as taxas de juros inalteradas. Com base nas informações mais recentes, este artigo analisa a cotação do ouro hoje, incluindo seu valor em reais brasileiros (BRL), os fatores que influenciam seu desempenho e as perspectivas para investidores no mercado forex e de commodities. A análise combina dados de mercado, indicadores técnicos e sentiment de investidores para oferecer uma visão clara e acessível, ajudando traders a tomar decisões informadas no contexto de um investimento inteligente.
1. Cotação Atual do Ouro
2. Fatores que Influenciam o Preço
3. Análise Técnica do Ouro
4. Como Investir em Ouro
5. Perspectivas para o Ouro em 2025
6. Conclusão: É um Bom Momento para Investir?
Conforme dados de mercado de 31 de julho de 2025, o preço do ouro à vista (spot gold) está em US$ 3.309 por onça às 9:25 (horário do leste dos EUA), representando uma queda de US$ 2 em relação ao dia anterior (US$ 3.311). Em reais brasileiros, com base na cotação do dólar a R$ 5,56 (conforme postagens recentes no X), o preço do ouro por grama é aproximadamente R$ 592,63 (calculado dividindo US$ 3.309 por 31,1035 gramas por onça troy e multiplicando por R$ 5,56). Os futuros de ouro abriram a US$ 3.327,50 por onça, uma alta de 1% em relação ao fechamento de quarta-feira (US$ 3.295,80), mas ainda abaixo do pico de US$ 3.367 registrado em 24 de julho. No último mês, o ouro acumula um ganho modesto de 0,5%, enquanto no último ano, a valorização é expressiva, com alta de 38,2% em relação aos US$ 2.407,10 de 31 de julho de 2024.
No Brasil, o preço do ouro de 24 quilates reflete as tendências globais, ajustado pela taxa de câmbio. Em 31 de julho, o ouro está cotado a cerca de R$ 592,63 por grama, alinhado com valores reportados em fontes locais, como R$ 605,91 por grama para contratos na bolsa (OZD1 e OZD2). Essa variação é influenciada por fatores como aumento de importações de ouro e reservas do banco central.
O preço do ouro hoje é moldado por uma combinação de fatores macroeconômicos e geopolíticos:
· Política Monetária do Fed: Na quarta-feira, 30 de julho, o Federal Reserve manteve as taxas de juros entre 4,25% e 4,50%, com o presidente Jerome Powell indicando que não há pressa para cortes, devido a dados econômicos robustos, como o PIB do segundo trimestre e números de emprego acima das expectativas. Isso reduziu a probabilidade de um corte de juros em setembro de 63,3% para 43,2%, segundo a ferramenta CME FedWatch, impactando negativamente ativos não remunerados como o ouro.
· Dados Econômicos dos EUA: Relatórios recentes de emprego (JOLTS com 7,769 milhões de vagas, acima do esperado) e crescimento do PIB reforçam a força da economia americana, diminuindo a demanda por ativos de proteção como o ouro.
· Tensões Comerciais: Acordos comerciais recentes dos EUA com Europa e Japão, além de otimismo do presidente Donald Trump sobre negociações com a China, reduziram as incertezas globais, diminuindo a procura por ouro como ativo de segurança. No entanto, a proximidade do prazo de tarifas em 1º de agosto mantém alguma incerteza, impulsionando compras pontuais.
· Demanda por ETFs e Bancos Centrais: A demanda por ouro permanece robusta, com ETFs registrando entradas líquidas pelo quinto dia consecutivo, atingindo 91,83 milhões de onças, o maior nível desde julho de 2023. Bancos centrais também continuam comprando, embora em ritmo moderado em relação a 2022.
O ouro (XAU/USD) encontrou suporte temporário próximo a US$ 3.270 na quinta-feira, após testar a média móvel de 100 dias (100-day SMA). No entanto, a análise técnica sugere um viés de baixa no curto prazo:
· Padrão de Triângulo Simétrico: O preço rompeu um triângulo simétrico no gráfico diário, com a média móvel exponencial de 50 dias (50-day EMA) em US$ 3.320 atuando como barreira de resistência.
· Índice de Força Relativa (RSI): O RSI de 14 dias está próximo de 40,00, indicando risco de maior pressão vendedora se cair abaixo desse nível.
· Níveis de Suporte e Resistência: Um rompimento abaixo de US$ 3.245 (baixa de 29 de maio) pode levar o preço a US$ 3.200 ou até US$ 3.121 (baixa de 15 de maio). Por outro lado, uma quebra acima de US$ 3.500 abriria caminho para resistências em US$ 3.550 e US$ 3.600.
Padrões de reversão de baixa, como Shooting Star e Bearish Engulfing, observados em abril, reforçam a cautela para o curto prazo.
Investir em ouro pode ser uma estratégia para diversificar carteiras e proteger contra inflação e volatilidade. As opções incluem:
· Ouro Físico: Barras, moedas (ex.: American Gold Eagle) ou joias, disponíveis em distribuidoras ou bancos, embora exijam armazenamento seguro. No Brasil, o custo por grama para ouro físico é próximo de R$ 592,63, com taxas de custódia em algumas instituições.
· ETFs de Ouro: Fundos negociados em bolsa, como o SPDR Gold Shares, oferecem liquidez e facilidade de negociação.
· Futuros de Ouro: Contratos como OZD1 (250g, ~R$ 151.477,50) e OZD2 (10g, ~R$ 6.059,10) na B3, ideais para especulação, mas com maior risco.
· Ações de Mineradoras: Empresas como a Kinross Gold, que reportou fluxo de caixa livre recorde de US$ 646,6 milhões no segundo trimestre de 2025, podem oferecer exposição indireta ao ouro com margens crescentes.
· Gold IRA: Uma conta de aposentadoria que permite investir em ouro, ideal para quem busca estabilidade de longo prazo.
James Taska, consultor financeiro, destaca que ETFs são mais fáceis para rebalanceamento de portfólio, embora o ouro físico seja preferido por quem busca um ativo tangível em crises econômicas.
Apesar da queda recente, as previsões para o ouro em 2025 são otimistas. A Goldman Sachs projeta US$ 3.700 por onça até o final do ano, equivalente a cerca de R$ 660 por grama (com dólar a R$ 5,56), impulsionada por compras de bancos centrais e incertezas tarifárias. Analistas da LiteFinance estimam preços entre US$ 3.619,67 e US$ 3.653,60 até dezembro, com projeções para 2026 entre US$ 3.839,03 e US$ 4.838,00. Fatores como inflação persistente, tensões geopolíticas e um dólar mais fraco podem sustentar a alta de longo prazo, embora pressões de curto prazo, como taxas de juros elevadas, limitem ganhos imediatos.
O ouro em 31 de julho de 2025, cotado a US$ 3.309 por onça e R$ 592,63 por grama, reflete um mercado em transição, com uma recuperação modesta após uma queda para US$ 3.270, mas ainda sob pressão de dados econômicos fortes e menor demanda por ativos de proteção. Para investidores de longo prazo, o ouro segue sendo uma escolha sólida para diversificação, com uma valorização de 38,2% no último ano e perspectivas de alta até US$ 3.700. No entanto, traders de curto prazo devem ser cautelosos, considerando o viés de baixa técnico e a resistência em US$ 3.320. Antes de investir, avalie seu horizonte temporal e tolerância a volatilidade, utilizando ferramentas como o SkyEye da WikiFX para comparar corretoras como a Spreadex e garantir decisões baseadas em análise de mercado ao vivo.
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