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Resumo:Este artigo analisa o desempenho do dólar hoje, os fatores que influenciam sua cotação, as projeções para 2025 e os impactos econômicos no Brasil, com base em dados e análises recentes.
Em 13 de junho de 2025, a cotação do dólar americano frente ao real brasileiro (USD/BRL) abriu em R$ 5,55, refletindo um cenário de alta volatilidade no mercado de câmbio. Impulsionada por tensões geopolíticas no Oriente Médio, a moeda norte-americana registra valorização, com investidores buscando ativos seguros em meio à escalada de conflitos entre Israel e Irã. Este artigo analisa o desempenho do dólar hoje, os fatores que influenciam sua cotação, as projeções para 2025 e os impactos econômicos no Brasil, com base em dados e análises recentes.
Às 9h10 de hoje, o dólar à vista operava em alta de 0,30%, cotado a R$ 5,560 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro para julho, o mais líquido no Brasil, subia 0,46%, alcançando R$ 5,558. Por volta das 9h38, a valorização do dólar à vista intensificou-se, atingindo R$ 5,5743 (+0,55%). O dólar turismo, utilizado em viagens internacionais, registrava R$ 5,57 para compra e R$ 5,75 para venda, enquanto o dólar comercial estava em R$ 5,559 (compra) e R$ 5,560 (venda).
A variação diária do dólar hoje foi de +0,82%, com uma máxima de R$ 5,59 e uma mínima de R$ 5,55. Na quinta-feira (12/06/2025), a moeda fechou com leve alta de 0,08%, a R$ 5,5437, indicando uma tendência de fortalecimento gradual.
O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis divisas, subia 0,72%, alcançando 98,379, refletindo a busca global por ativos seguros. O Banco Central do Brasil anunciou um leilão de até 35.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 1º de julho, sinalizando intervenções para conter a volatilidade.
O principal driver da valorização do dólar hoje é o ataque de Israel a instalações nucleares e de mísseis no Irã, ocorrido na noite de quinta-feira (12/06/2025). A ofensiva, que visou impedir o desenvolvimento de armas nucleares em Teerã, elevou a aversão ao risco nos mercados globais. O Irã prometeu uma resposta dura, enquanto Israel interceptou cerca de 100 drones lançados em retaliação. A escalada levanta temores de uma guerra total e possível envolvimento dos Estados Unidos, intensificando a fuga de investidores de ativos arriscados, como ações e moedas emergentes, em favor do dólar.
Marcio Riauba, head da mesa de operações da StoneX Banco de Câmbio, destacou: “Essa sexta-feira promete ser uma sessão de forte aversão a ativos mais arriscados em face do ataque de Israel ao Irã. Deve prevalecer a busca por moedas ditas como portos seguros.”
No cenário interno, a cotação do dólar é pressionada por incertezas fiscais. O governo anunciou medidas para compensar a perda de arrecadação com o fim do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), incluindo um decreto e uma medida provisória que elevam a carga tributária. Contudo, o presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que não há apoio parlamentar para novos aumentos de impostos, gerando dúvidas sobre a viabilidade do plano fiscal. A estratégia de priorizar o crescimento da receita, em vez de cortar despesas, tem desapontado o mercado, contribuindo para a desvalorização do real.
Além disso, o mercado antecipa que o Banco Central pode elevar a taxa Selic devido à persistência da inflação, impulsionada pelo dólar alto. O setor de serviços registrou crescimento pelo terceiro mês consecutivo em abril, mas a política monetária contracionista pode desacelerar a economia, afetando a confiança dos investidores.
Embora as tensões no Oriente Médio dominem as atenções, a retomada de uma trégua tarifária entre Estados Unidos e China, negociada em Londres, também influencia o câmbio. O acordo, firmado na semana passada, deixou de fora discussões sobre o controle de remessas de chips americanos para a China, o que pode gerar tensões futuras. A cautela dos investidores em relação aos detalhes do acordo contribui para a instabilidade global, favorecendo o dólar.
Nos EUA, o ex-presidente Donald Trump intensificou pressões sobre o Federal Reserve, exigindo cortes na taxa de juros para aliviar a dívida americana de US$ 600 bilhões. Dados recentes mostram que a inflação ao produtor e ao consumidor ficou abaixo do esperado, aumentando a probabilidade de redução dos juros, o que pode limitar a valorização do dólar no longo prazo.
O dólar em patamares elevados tem impactos significativos na economia brasileira. Segundo o economista André Braz, do FGV Ibre, o câmbio pressiona os preços de itens comercializados globalmente, como commodities importadas ou exportadas. Produtos como gasolina, pão, café e bens de consumo tendem a ficar mais caros devido ao aumento dos custos de produção e importação. Esse efeito se propaga gradualmente, alimentando a inflação no varejo.
Viagens internacionais também se tornam mais custosas, com o dólar turismo cotado a R$ 5,75 na venda. A alta do dólar encarece passagens, hospedagens e compras no exterior, impactando o planejamento de turistas brasileiros. Além disso, o IOF de 1,1% aplicado a transações em moeda estrangeira adiciona custos extras.
O dólar atingiu um recorde histórico de R$ 6,26 em dezembro de 2024, impulsionado por fatores como a isenção do Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil, anunciada pelo ministro Fernando Haddad, e a instabilidade global. Em 2024, a moeda registrou o maior crescimento desde 2020, ano marcado pela pandemia de covid-19. Haddad classificou as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio como “corretas”, mas especialistas acreditam que os fatores que elevaram o dólar em 2024 persistirão em 2025.
A projeção consensual é que a cotação do USD/BRL se estabilize em um patamar elevado, com uma média estimada de R$ 5,80 ao longo do ano. Apesar da expectativa de uma leve queda no valor nominal, a persistência de tensões geopolíticas, incertezas fiscais no Brasil e a volatilidade global limitam o potencial de desvalorização significativa do dólar. André Braz alerta que, com o câmbio consolidado em níveis altos, os preços continuarão a ser ajustados, mantendo a inflação persistente.
Para monitorar a cotação do dólar em tempo real, plataformas como TradingView oferecem gráficos atualizados com dados de abertura, fechamento, máxima e mínima. O mercado de câmbio opera das 9h às 17h (horário de Brasília), e investidores podem acompanhar as variações por meio de sites como Investing.com, Wise ou Valor Data.
Para comprar dólar em espécie, é recomendável pesquisar casas de câmbio ou bancos autorizados, utilizando ferramentas como o aplicativo Câmbio Legal, do Banco Central, disponível para Android e iOS. O app permite consultar o Valor Efetivo Total (VET), que inclui taxas e o IOF de 1,1%. O Banco Central desaconselha o uso do mercado paralelo, devido ao risco de adquirir moedas falsificadas.
Nesta sexta-feira, 13 de junho de 2025, o dólar americano opera em alta frente ao real brasileiro, cotado a R$ 5,5743 às 9h38, impulsionado por tensões no Oriente Médio após ataques de Israel ao Irã. A aversão ao risco global, somada a incertezas fiscais no Brasil e negociações comerciais entre EUA e China, sustenta a valorização da moeda. A projeção para 2025 indica uma cotação estabilizada em torno de R$ 5,80, com impactos diretos na inflação, nos custos de importação e no turismo internacional.
Investidores e consumidores devem monitorar o mercado de câmbio com atenção, utilizando plataformas confiáveis e evitando o mercado paralelo. A gestão de risco é essencial em um cenário de alta volatilidade, e o acompanhamento de notícias econômicas e geopolíticas será crucial para decisões informadas no mercado forex.
Palavras-chave: Cotação USD/BRL, Dólar Hoje, Mercado Forex, Taxas de Câmbio, Tensões Geopolíticas, Inflação, Banco Central, IOF, Dólar Turismo, Dólar Comercial, Gestão de Risco, Investimento Inteligente, Câmbio Legal
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