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Resumo:O dólar comercial opera em queda nesta sexta-feira, 20 de junho de 2025, refletindo a reação do mercado à decisão do Banco Central do Brasil de elevar a taxa Selic para 15% ao ano. Às 12h05, a moeda americana era cotada a R$ 5,48 na venda, uma baixa de 0,81% em relação ao fechamento anterior, segundo dados da B3. O movimento ocorre em um cenário de volatilidade global, com investidores atentos às tensões no Oriente Médio e às perspectivas de política monetária nos Estados Unidos. Este artigo, analisa a cotação do dólar hoje, os fatores que influenciam o mercado de câmbio e as implicações para os investidores brasileiros.
20/06/2025 - 12:05
Atualizado há poucos minutos
3 min de leitura
O dólar comercial opera em queda nesta sexta-feira, 20 de junho de 2025, refletindo a reação do mercado à decisão do Banco Central do Brasil de elevar a taxa Selic para 15% ao ano. Às 12h05, a moeda americana era cotada a R$ 5,48 na venda, uma baixa de 0,81% em relação ao fechamento anterior, segundo dados da B3. O movimento ocorre em um cenário de volatilidade global, com investidores atentos às tensões no Oriente Médio e às perspectivas de política monetária nos Estados Unidos. Este artigo, analisa a cotação do dólar hoje, os fatores que influenciam o mercado de câmbio e as implicações para os investidores brasileiros.
O dólar à vista abriu o dia a R$ 5,57, mas recuou ao longo da manhã, atingindo R$ 5,48 às 11h20, conforme a segunda parcial PTAX do Banco Central (compra a R$ 5,4861 e venda a R$ 5,4867). Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento registra leve alta de 0,10%, cotado a R$ 5,50. O mercado de câmbio opera das 9h às 17h (horário de Brasília).
Na quarta-feira, 18 de junho, antes do feriado de Corpus Christi, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano, marcando o sétimo aumento consecutivo. A decisão, tomada por unanimidade, surpreendeu parte do mercado, que esperava a manutenção dos juros. O Banco Central sinalizou uma possível interrupção no ciclo de altas, mas adotou um tom hawkish, afirmando que não hesitará em elevar a taxa novamente se necessário para conter a inflação.
O aumento da Selic amplia o diferencial de juros entre o Brasil e economias desenvolvidas, como os Estados Unidos, onde o Federal Reserve manteve as taxas inalteradas. Esse diferencial torna o real mais atrativo para investidores estrangeiros, pressionando o dólar para baixo. Segundo Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, “a decisão do Copom deve valorizar o real, especialmente porque o aumento foi inesperado para muitos no mercado.”
No cenário global, as tensões entre Israel e Irã continuam a influenciar os mercados. A decisão do presidente Donald Trump de adiar por duas semanas uma possível intervenção militar dos EUA no conflito trouxe alívio, reduzindo os preços do petróleo Brent em 3%, para US$ 76,48 por barril. Como o petróleo é um indicador econômico chave, sua queda contribui para a desvalorização do dólar.
No entanto, incertezas persistem devido às negociações comerciais dos EUA com Japão e União Europeia, com o fim da suspensão das tarifas de Trump previsto para julho. Essas tensões podem reacender a volatilidade no mercado forex, impactando o USD/BRL.
O Ibovespa opera em queda de 1,09%, aos 137.208,81 pontos, pressionado pela alta da Selic e pelo vencimento de opções sobre ações. Já as bolsas americanas sobem, com o Dow Jones (+0,24%), S&P 500 (+0,07%) e Nasdaq em leve queda (-0,11%), impulsionadas pela perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve em julho, conforme sinalizado pelo diretor Chris Waller.
O dólar em patamares elevados, embora em queda hoje, continua a pressionar a inflação no Brasil. Em 2024, a moeda atingiu o pico histórico de R$ 6,26 em dezembro, após a isenção de Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil, anunciada pelo ministro Fernando Haddad. Itens como gasolina, pão, café e produtos importados tendem a ficar mais caros, afetando o custo de vida. Segundo André Braz, da FGV Ibre, “o câmbio alto impacta produtos comercializados globalmente, com repasses graduais para os preços no varejo.”
Além disso, viagens internacionais e importações de bens de consumo, como eletrônicos, enfrentam custos elevados, reduzindo o poder de compra dos brasileiros. A inflação persistente pode forçar o Banco Central a manter a Selic em níveis altos por mais tempo, impactando o crédito e o consumo.
Especialistas preveem que o dólar se estabilize em torno de R$ 5,80 ao longo de 2025, com uma leve queda em relação aos picos de 2024. Fatores como:
Para investidores no mercado forex ou com exposição ao dólar, algumas estratégias podem minimizar riscos:
O dólar recua hoje para R$ 5,48, impulsionado pela alta da Selic para 15% e pelo alívio nas tensões no Oriente Médio. No entanto, a volatilidade persiste devido a incertezas comerciais e geopolíticas. Para os brasileiros, o câmbio elevado segue pressionando a inflação, impactando produtos e serviços do dia a dia. Investidores devem adotar estratégias de gestão de risco e priorizar corretoras regulamentadas para proteger seu capital.
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